União Brasil, PT e saída de Camilo do Governo

As três decisões impactarão para muito além do período de caça ao voto / Divulgação

A decisão da cúpula nacional do União Brasil de entregar o partido à oposição no Ceará é um dos mais importantes desdobramentos da disputa eleitoral pelo Governo do Estado em 2022. A sigla terá muito tempo, dinheiro e força política. É algo comparável à decisão de o PT ter ou não candidatura própria ou de o governador Camilo Santana deixar o posto na virada dos meses março/abril para disputar o Senado. 

Somadas ou vistas, isoladamente, as três decisões citadas acima impactarão para muito além do período de caça ao voto, propriamente. As três forças tridimensionais se fizeram sentir desde a reta final do ano passado. Não deve ser fácil ter o PT fungando dia e noite, querendo ser cabeça de chapa. Chega a cansar, quando também não irrita, politicamente, segundo ecos que vêm dos bastidores. Da mesma forma não estão sendo simples as tratativas para a saída do governador.

Pelo gosto de Camilo a ideia seria deixar tudo mais ou menos encaminhado, a partir do início do mês que vem, com ele já ex-governador. Desse “encaminhado” entenda-se acertos firmes para a definição do nome que representaria o grupo governista na corrida eleitoral. Como se sabe, entretanto, o rito e o ritmo devem ser outros.

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