O cálculo político que pode dar errado nas eleições de Fortaleza

O cálculo político que pode dar errado nas eleições de Fortaleza

Vista aérea da Capital do Ceará / Divulgação

Uma das apostas mais altas em processos eleitorais no Brasil é a projeção da disputa em um ou dois turnos. É isso o que, basicamente, define coligações e candidaturas. Como será esse cenário nas eleições municipais em Fortaleza no ano que vem?

Fazer esse prognóstico, corretamente, pode significar presença no segundo turno, se houver, levantar a taça já no primeiro round ou ficar de fora dos dois. Guardando-se as diferenças, foram essas lições que muitos políticos do Ceará tiveram de aprender, da pior forma, no pleito estadual do ano passado.

Na cotação do dia, a média geral das análises e opiniões aponta para a corrida ao Palácio do Bispo em duas votações. Com base nessa premissa, quatro foças políticas mais musculosas imaginam estar no jogo.

Ei-las: o grupo alojado na Prefeitura, liderado pelo PDT ligado ao prefeito José Sarto; o PT que orbita no Palácio da Abolição; o grupo liderado pelo ex-deputado federal Capitão Wagner (União Brasil) e os bolsonaristas-raiz, abrigados no PL.

Aqui começa a se formar a grande interrogação. Sendo uma eleição em dois turnos, a tendência será o reagrupamento lá na frente, basicamente repetindo a polarização nacional. Mas, se a definição se der em apenas uma rodada, o estrago estará feito.

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