Os caminhos que definirão a candidatura do PT em Fortaleza

Os petistas Guimarães, Elmano e Camilo / Rosane Gurgel/Divulgação/PT

A candidatura do PT à Prefeitura de Fortaleza, no ano que vem, deverá ser bem mais tensa e barulhenta do que gostariam alguns de seus principais líderes. Não pela tese em si – ponto unânime na sigla. Mas pelas tratativas e encaminhamentos observados até aqui.

A animação política começa pela própria diversificação de pré-candidaturas. Com mais ou menos chances, quatro petistas compõem a lista: Luizianne Lins, Larissa Gaspar, Artur Bruno e Guilherme Sampaio. Correndo por fora estão Evandro Leitão – tratado mais à frente –, e Izolda Cela – possibilidade que vem perdendo força.

Luizianne é o nome que mais se movimenta, tentando se viabilizar. Por um motivo simples: no terceiro mandato de deputada federal, ela sabe que essa pode ser sua melhor chance de retornar ao Paço Municipal, depois de duas tentativas frustradas – 2016 (15,06% dos votos) e 2020 (17,76%).

No seu primeiro mandato de deputada estadual, Larissa é vista mais como aposta de médio e longo prazos do que uma opção para o presente. Já o veterano Bruno é somente mais uma carta no baralho, cujo objetivo é… embaralhar. Guilherme, idem.

Do quarteto petista acima, somente Luizianne tem coragem política e voto no Diretório Municipal do PT para enfrentar os próceres do Palácio da Abolição, a saber: o governador Elmano de Freitas, o senador Camilo Santana e o líder do governo Lula na Câmara dos Deputados, José Nobre Guimarães.

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