Conforme a historiografia registra, houve muita politicagem no pano de fundo que levou à prisão e morte de Jesus.
Perseguição e intolerância com a nascente e proibida fé cristã era uma questão de Estado, num território – hoje Israel -, ocupado e controlado com mãos de ferro, a partir de Roma.
À época, o poder político, de base teocrática, sufocava crenças. Rebeldes, a exemplo do nazareno e seus seguidores, pagavam com a vida os atos de insubordinação. A crucificação era a regra.
Tudo isso, entretanto, não foi suficiente para extinguir a ousada visão de mundo – e do além -, dos que nela acreditavam. E lá se foram dois mil e vinte e dois anos. Ideias são atemporais. Feliz Páscoa!