Sempre estaremos sob o risco, como lembrava Ulysses Guimarães, de a próxima legislatura superar a anterior no quesito mediocridade.
Nesse sentido, a iniciante bancada dos deputados do Ceará em Brasília tem diante de si o desafio de contrariar o histórico emedebista.
Com mais ou menos um terço renovado, o grupo de 22 parlamentares conta com alguns, no mínimo, experientes. Outros são, no máximo, apostas.
Na primeira lista estão Luizianne Lins (PT) e Moses Rodrigues (União Brasil).
A petista foi eleita presidente da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados.
O parlamentar do União vai comandar a Comissão de Educação da Casa.
Relevância política
São dois colegiados de relevo político na Capital da República. Não somente pelas atribuições em si, mas pelos tempos que vivemos.
Expressivas por natureza, pautas vinculadas aos direitos humanos e à educação transcendem governos e mandatos.
Por estes e outros fatores, não é fácil chegar ao topo, como fizeram Luizianne e Moses.
Em regra, são necessários reconhecido perfil para o posto, representatividade partidária e articulação para além das siglas.
Pretensões eleitorais
Moses é de uma operosa família de empreendedores na área educacional; Luizianne tem bom histórico de bandeiras nos DHs.
A propósito, os dois também têm em comum pretensões eleitorais para o Executivo, na corrida eleitoral de 2024.
Para além disso, os tarimbados deputados, cientes das responsabilidades, tentarão, certamente, entregar os melhores resultados.
Até mesmo porque segue afiado o gume da espada representado pelas palavras do doutor Ulysses.
