Prefeito Sarto e a sinuca de bico na oposição

A sede do Legislativo de Fortaleza / Érika Fonseca/Agência CMFor

O projeto enviado pelo prefeito José Sarto (PDT) à Câmara Municipal, instituindo faixas de isenção na Taxa do Serviço Público de Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos na Capital – a taxa do lixo – praticamente deixa sem margem de manobra a oposição na Casa. A contribuição foi criada no ano passado.

A gestão só implementará as novas normas tributárias quando os filtros forem estabelecidos. Cabe aos vereadores discutirem e votarem quem não vai pagar e quem vai – e quanto. Se no limite, a oposição baldear o processo e a isenção não vier, ao grupo será debitado o desgaste. Tanto que o discurso por lá mudou. Agora, querem ampliar o índice, que já é de 70%.

Paridade 1
Promessa de campanha, a paridade de gênero no secretariado foi instituída pelo governador Elmano Freitas (PT). São 16 mulheres e 16 homens. É um avanço. Mas há espaço para ir além. Por exemplo: o primeiro escalão é formado, majoritariamente, por pessoas brancas. Ou seja, a paridade racial, outro clamor nacional, pode ser o próximo desafio.

Paridade 2
A paridade do secretariado estadual foi parcialmente atendida – temos divisão equilibrada entre gêneros e não entre raças. Isso, no primeiro escalão. No andar imediatamente inferior, segue a presença maciça, para não afirmar exclusiva, de homens brancos de meia idade. É o que se constata nas cerca de dez nomeações para órgãos do 2º escalão.

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