Pochmann no IBGE: sai isenção, entra broche partidário

Economista é novo presidente do instituto / Reprodução

Este colunista não é daqueles que consideram a existência da ciência pura, sem subjetivismos e/ou interesses. Isso é idealismo, abundante espécie de vírus de uma doença chamada ingenuidade.

Mas lugares onde se produz dados estratégicos, com base nos quais são geradas políticas de Estado, deveriam ser blindados de manipulações ideológicas – sejam de que tipo for.

É o caso do prestigiado IBGE, principal prancheta de cores, com cujas tintas é pintado o retrato do Brasil. Nesse sentido, o instituto está muito mal entregue, uma vez chefiado pelo economista Márcio Pochmann.

O presidente do órgão deveria ter o mínimo de isenção. Não é caso de quem trocou títulos acadêmicos por broches de partido.

Funasa I

Segue a briga de foice no escuro pela indicação do comando da Funasa, a Fundação Nacional da Saúde. A estrutura voltou da terra dos mortos graças ao trabalho do deputado federal Danilo Forte (União Brasil). A presidência foi prometida ao PSD de Domingos Filho e, agora, entrou num impasse, com a ingerência do líder José Nobre Guimarães (PT).

Funasa II

A estratégica Funasa deveria ser comandada por corpo técnico, como defende Danilo Forte. Todos sabem onde pode chegar esse tipo de ocupação política. Não será por falta de aviso. Lembremos como é péssimo o histórico de estruturas federais de 2º escalão nas mãos de políticos. Não é mesmo, Petrobras, Correios, Furnas e Codevasf?

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