O peso da fadiga eleitoral em candidatos veteranos

O peso da fadiga eleitoral em candidatos veteranos

O Paço Municipal, sede da PMF / Divulgação

Candidatos veteranos que estão fora do poder e pretendem chegar lá ou voltar sofrem os sinais do tempo. Quem tem histórico de vitórias sempre começará bem. É um ativo político importante. Ao contrário, quem carrega no currículo várias rejeições do grande eleitorado sempre terá um fardo a mais.

É um passivo a considerar. Projetando essas variáveis para a disputa em Fortaleza no ano que vem, teremos perfis para todos os gostos. E acreditem: isso ajuda a definir candidaturas.

Como irritar aliados
A queixa corrente em Brasília, que tem explicado boa parte dos vexames políticos por que tem passado o governo Lula, expôs o jeito petista de tratar aliados: omitir ou sonegar informações na formação de agendas ministeriais nos estados. Há relatos de senadores e deputados que sabem pela imprensa da visita de representantes do Planalto em inaugurações e anúncios de obras. Nem precisa dizer o quanto isso vem irritando aliados. E com razão. Não faz sentido o governo lembrar da base aliada somente na hora de contar votos.

Energias
O Estado do Ceará será exemplo para o Brasil na transição energética. Isso, no Poder Judiciário, onde, junto à nova sede do Tribunal de Justiça, está sendo construído um sistema fotovoltaico para abastecer com energia solar as edificações pertencentes à Corte. Enquanto isso, o Executivo autoriza uma usina térmica a carvão no Pecém.

Oposição
Setores da oposição na Assembleia Legislativa seguem reclamando da celeridade na tramitação de projetos enviados pelo Palácio da Abolição. Em regime de urgência, deputados afirmam não conseguirem debatê-los a contento. Também querem a adoção das chamadas emendas impositivas ao Orçamento – aquelas de execução obrigatória.

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