O ex-deputado federal e secretário da Saúde de Maracanaú, Wagner Souza (União Brasil), tem muito mais em comum com o ex-prefeito Roberto Cláudio (PDT) do que serem oposição ao governo Elmano de Freitas (PT).
Ambos têm plena convicção de que o grupo do governador lançará candidato à sucessão do prefeito José Sarto (PDT). Já há, inclusive, movimentos explícitos nesse sentido.
Vamos a alguns desses sinais.
O PT já lançou nome próprio à Prefeitura de Fortaleza quando era oposição aos governos do Estado e Federal. Por que não lançaria em 2024, governista nas duas esferas políticas?
Nomes com disposição no partido há de sobra: da ex-prefeita e hoje deputada federal Luizianne Lins à deputada estadual Larissa Gaspar – para citar apenas duas mulheres -, as mais visíveis, atualmente.
As declarações recentes de José Nobre Guimarães, homem forte do petismo no Ceará, de que o PT vai trabalhar para chegar a 50 prefeituras cearenses, reforça a tese.
Voltando à pergunta-título: Isso vai aproximar, em Fortaleza, Roberto e Wagner?
Algo nesse, de forma mais geral, já há.
Na Assembleia Legislativa, por exemplo, em alguns momentos, o subgrupo pedetista ligado a Roberto e o grupo de Wagner estarão do mesmo lado – na oposição ao governo Elmano.
A dinâmica poderá levar os dois opositores a uma aproximação mais pragmática? Só o tempo dirá. A conferir.