E eis que o Centrão – espécie de trincheira fisiológica do Congresso Nacional – que antes se mostrava resistente ao novo calendário eleitoral, vai apoiar as novas datas para o pleito.
Aprovado na semana passada, no Senado, o cronograma prevê eleição de prefeitos, vices e vereadores nos dias 15/11 (1º turno) e 29/11 (2º turno).
As demais novas datas seriam as seguintes:
- 11/8: atuação de pré-candidatos no rádio e TV.
- 31/8 a 16/9: convenções partidárias.
- Até 26/9: registro de candidaturas.
- Após 26/9: início da propaganda, inclusive internet.
- 27/10: previsão de gastos.
- Até 15/11: prestações de contas.
- 18/11: diplomação.
No melhor (pior) estilo “criar dificuldade para vender facilidade”, os centristas receberam a promessa de (mais) dinheiro para prefeitos gastaram com a pandemia de Covid-19 – cita-se R$ 5 bilhões -, e a volta da propaganda no rádio e TV.
As articulações, afuniladas no final de semana, foram lideradas pelos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AM).