Para o economista Marcos Holanda, professor titular da UFC, justificar déficit fiscal como sendo “social” não funciona.
“O preço desse déficit social é mais juros e mais inflação. Isso é social?”, questiona o especialista, também ex-presidente do BNB e fundador do Ipece.
“O economista José Márcio tem uma frase muito boa: a diferença entre Brasil e Argentina é que quando chega à beira do precipício fiscal, o Brasil dá um passo atrás; a Argentina, se joga. Vai ser diferente dessa vez?”, indaga Holanda.
Desemprego 1
Uma das melhores notícias dos últimos meses, a queda recorde do desemprego no Brasil coloca o País diante de uma das principais condições para a retomada o crescimento econômico.
Significa que está havendo mais poder de compra e potencial de consumo. Portanto, mais demanda por produtos e serviços, dentro de um ciclo virtuoso.
Desemprego 2
Na esteira da divulgação, pelo governo Elmano de Freitas (PT), do aumento recorde de postos de trabalho com carteira assinada, a gestão José Sarto (PDT) fez o mesmo.
O assunto é mais um item na lista de disputa de narrativas. Lá já estão investimentos em saúde, educação e obras, entre outros. Tudo isso irá para a campanha de 2024.
