Serão 48 dias intensos, de muito corpo a corpo, distribuição de material de campanha, bandeiraços, caminhadas, passeatas, comícios, entrevistas, debates etc e tal. Isso, no melhor dos mundos. E é assim que tem de ser, no livre e soberano jogo democrático, cujas regras devem reinar, na busca por corações, mentes e votos de eleitores em todo o Brasil – especialmente, no Ceará.
Numa versão piorada, porém, esperemos ataques abaixo da linha da cintura, contra-ataques igualmente violentos, denúncias, flagrantes, calúnias, compra de voto, abuso de poder econômico, investigações, prisões e até cassações de candidaturas. E torçamos para não haver vias de fato ou algo mais lamentável, que manche de vez essa já imprevisível e temida campanha eleitoral.
Mas nada do que foi dito acima deve distrair o eleitor. Os assédios, apelos e seduções serão diuturnos, sofisticados e envelopados por quem conhece o baralho. O mais importante – por isso essa primeira coluna dedicada ao tema – é sobre quem queremos no comando do Brasil e do Ceará, a partir de janeiro de 2023. Acompanhe. Avalie. Desconfie. Questione. Não há nada mais importante nessa campanha do que isso.
