Sobre linguagem, narrativas e desconstrução na política

As declarações do governador Camilo Santana, associando Capitão Wagner (Pros) ao “motim” da Polícia Militar, abriram fissuras na candidatura do Pros à Prefeitura de Fortaleza. Mas essa questão começou bem antes, ainda durante a cobertura da imprensa no episódio, no início do ano. À época, travou-se uma guerra conceitual sobre o que tinha acontecido: greve, movimento, paralisação ou… motim – este último termo acabou prevalecendo. Ou seja, o governo ganhou a narrativa contra os rebelados fardados que, como se vê, agora pode fazer toda a diferença.

A trajetória do PT nas eleições de 2020, em três capítulos
Em três vitrais, eis a via crucis do PT na sucessão de Roberto Cláudio, neste 2020: 1) tentou-se, de todas as formas, evitar Luizianne Lins candidata; 2) uma vez a ex-prefeita na corrida eleitoral, abriu-se artilharia pesada contra ela, tirando-a do segundo turno; 3) o que sobrou do PT – o lado não-luiziannista -, curvou-se ao poder do Palácio da Abolição.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *