Com sede fechada, OAB-CE segue na contramão do apoio a advogados

Sede da OAB-CE fechada causa insatisfação na categoria:

Ao contrário do que aponta o senso comum, o perfil socioeconômico do advogado mostra um profissional que, na média geral, trabalha muito e recebe aquém do que merece e precisa – com exceções, claro, de poucas “celebridades”, que justificam a regra.

O apoio à categoria, através de suas entidades representativas, torna-se, portanto, indispensável – particularmente em tempos de crises sanitária e econômica, como as que o Brasil atravessa.

No Ceará, entretanto, parece não ser esse o entendimento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Vejamos:

Praticamente todas as atividades econômicas voltaram à ativa, mas a suntuosa sede da entidade, de 7.500 m2 segue fechada, para a insatisfação generalizada entre os operadores do Direito.

Para além dos percalços profissionais causados pela pandemia, muitos desses profissionais passam por dificuldades financeiras, decorrentes da redução de capacidade econômica dos clientes, fechamento de fóruns e outros gargalos.

Ou seja, mais do que nunca, os advogados precisam de total apoio da Ordem que, no discurso, diz os apoiar, defender e proteger.

Deslumbrado com o poder, entretanto, a presidência da OAB-CE prefere focar em outras “prioridades”, a exemplo da “Festa do Rubi” remota (live) e compra de automóvel de luxo para uso do presidente.

Como analisado por este Blog no mês de junho último, a OAB-CE vive tempos tóxicos.

Não é à toa que, indignados com o descaso da atual gestão, operadores já se articulam, formando frentes de oposição, a fim de tentarem recolocar a outrora respeitada entidade a serviço da advocacia, dos advogados e da sociedade.

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