Da Coluna Erivaldo Carvalho, do jornal O Otimista, desta sexta/28:
As eleições municipais deste ano serão muito diferentes de todas as realizadas até aqui. Na forma como as campanhas se darão, por causa da pandemia; nos discursos políticos, em função da forte polarização, assim como pela rapidez e perigo das mensagens, por conta, respectivamente, da consolidação das redes sociais e fake news. No caso específico de Fortaleza, espera-se uma proliferação de candidaturas e, consequentemente, riqueza de propostas para o presente e futuro da Capital do Estado. Será em um ou dois turnos? Pelas variáveis postas até aqui, é impossível dizer.
O que pode ser cravado é a variedade de opções que o eleitor terá na cabine de votação. Também não se sabe qual será o peso do rádio e TV na cabeça do eleitor. Uma aposta segura é de que olhos e ouvidos estarão voltados para telinhas de smartphone, na palma da mão. Alguns dizem que a posse dos próximos prefeitos, em janeiro de 2021, se dará em clima de ressaca econômica. Outros, que o País ainda estará tonto. Por isso a importância de critérios rígidos, antes de apertar o “confirma”. Assim como o Brasil, gestões municipais não são para amadores. Mas isso já é outra história.