Sobre regras eleitorais, renovação política, pandemia e outros dramas de vereadores

Nunca se teve uma disputa para vereador tão difícil e incerta quanto a próxima, de 15 de novembro próximo.

Já seria uma incógnita, pelas novas regras eleitorais – sem coligações partidárias. Cada candidato estará por si, contra tudo e todos.

Aí veio a pandemia, para jogar para cima alguma referência de pleitos anteriores. Nada será como antes. Ninguém sabe ao certo como será o dia a dia da caça ao voto.

Adicione ao drama o histórico de, por baixo, metade que vai para a campanha e não voltará Casa na próxima legislatura.

Em Fortaleza, por exemplo, já tivemos eleições em que a renovação bateu os 60%.

Sempre houve explicações – no plural mesmo -, para o fenômeno da baixa adesão de vereadores ao público eleitor.

Os fatores vão da baixa qualidade técnica e política, à visão curta – dos próprios e da sociedade – do que seja e para que serve um vereador.

Com as – não tão novas assim – tecnologias, internet, redes sociais, mensageiros instantâneos etc, a estatura do vereador, na média geral, só degringolou.

Não só por esse motivo, mas a comunicação das câmaras municipais como um todo – e dos vereadores, em especial -, nesses tempos digitais, têm sido sofrível.

Com as honrosas exceções, de sempre.

Por essas e outras, ilustre leitor/eleitor, não se angustie se você for à cabine de votação sem a menor ideia de quem vai merecer seu voto.

Você não estará só.

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